Esclarecimento
Relativamente às perturbações no processamento de passageiros ocorridas no passado sábado nos aeroportos nacionais, a ANA Aeroportos de Portugal esclarece o seguinte:
- a greve decretada embora abrangendo a totalidade dos Aeroportos da rede ANA, não teve praticamente impacto nos aeroportos do Porto, Faro, Funchal, Porto Santo, Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores; variando a taxa de adesão de aeroporto para aeroporto, atingiu a maior expressão no Aeroporto de Lisboa;
- foi executada a totalidade dos 1195 voos planeados, face às medidas tomadas que permitiram, embora com atrasos – de dimensão relevante apenas em Lisboa – garantir a sua execução;
- tratou-se de um dos sábados de maior tráfego no ano, razão pela qual, mesmo sem greve, ocorreriam seguramente alguns constrangimentos, naturalmente agravados pelas restrições de pessoal decorrentes do não cumprimento pelas entidades sindicais dos serviços mínimos decretados (em Lisboa apenas compareceram 45% dos recursos previstos pelo Despacho que regulou os serviços mínimos); a este propósito, lamentam-se e repudiam-se as medidas de intimidação e desinformação utilizadas para impedir de trabalhar os colaboradores do prestador de serviço que o desejavam fazer;
- nenhuma das medidas adotadas pôs em causa o controle de segurança dado que o controle prévio dos passageiros que entram na área de controle de segurança se destina a medir a qualidade de serviço e a restringir o acesso á área de rastreio de pessoas não portadoras de cartão de embarque;
- estiveram presentes no Aeroporto de Lisboa Inspetores da ANAC que garantiram que em momento algum fossem postos em causa as regras e procedimentos de segurança.
- de um total previsto de cerca de 155.000 passageiros cerca de 5.000 (pouco mais de 3% do total) não conseguiram embarcar nos voos previstos, sem prejuízo naturalmente das medidas de proteção eventualmente adotadas pelos respetivos operadores aéreos;
A gestora aeroportuária irá analisar com a ANAC e entidades policiais, a adoção de meios tecnológicos que, com a supervisão das entidades policiais, possam garantir os procedimentos de controlo de segurança, tornando menos vulnerável a regularidade das operações e o conforto dos passageiros a ações industriais como a verificada.